O conhecimento adquire-se aprendendo. Mas como é que se aprende? Há fundamentalmente três teorias de aprendizagem:
Uma delas sustenta que se aprende estudando;
Outra defende que se aprende fazendo;
A terceira considera que se aprende observando.
Qualquer destas teorias, não estando errada, é manifestamente incompleta. Elas são aliás complementares umas das outras.Só se aprende realmente estudando, fazendo e observando.
Quem só aprende estudando pode saber todas as teorias do mundo e até compreender o que é que outros fizeram ou fazem, mas tem dificuldade em aplicar esse saber em coisas práticas.
Quem só aprende fazendo, é capaz de fazer, por ventura cada vez melhor, aquilo que sempre fez, mas vive encerrado nos limites a sua própria experiência. Facilmente se percebe que a experiência individual contém a limitação da sua própria individualidade, não aproveitando a diversidade de experiências de todos os outros.
Quem só aprende observando, aprende por imitação. É reconhecidamente uma das formas de aprendizagem mais importantes na infância. E a recente descoberta da existência no cérebro dos chamados neurónios-espelho veio pôr em evidência a importância da imitação na aprendizagem. Contudo, quem só aprende observando tende a tornar-se uma pura réplica do observado, uma espécie de clone.
Parece portanto óbvio que a verdadeira aprendizagem implica a utilização destes três modos de aprender. De outra forma será uma aprendizagem limitada e desequilibrada.
Recentemente tem vindo a conquistar cada vez mais relevância um quarto modo de aprender que é o da aprendizagem colaborativa. Há crescente evidência de que se aprende mais e melhor em interação com outras pessoas, através da partilha de conhecimentos e experiências e através do trabalho em equipa. A dinâmica interativa tem um efeito estimulante que anima e que enriquece a aprendizagem de todos e de cada um dos membros do processo colaborativo.
Questão: o que é que aprender tem a ver com competitividade?